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"paralisacao"

Professores da rede estadual aprovaram, na manhã desta quinta-feira (25), uma paralisação de 48 horas para a próxima segunda-feira (29) e terça-feira (30), durante assembleias regionais realizadas em todo o estado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que representa a categoria e organizou as assembleias, mais de 90% dos trabalhadores da rede estadual de Educação rejeitaram a proposta de reajuste do Governo da Bahia de 5,69%, com pagamento fracionado. As assembleias também aprovaram a realização de uma manifestação na segunda-feira (29), às 9h, no COI da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A atividade será em conjunto com a Federação de Entidades de Servidores Públicos do Estado (Fespeba), que inclui, além da nossa entidade, o Sindsaúde, Sinpojud, Sindpoc, Sindsefaz, Sinspeb, Sintest e o Sincontas. As regiões do Recôncavo baiano, Leste, Serrana, Nordeste, Sudoeste, Litoral Norte, Oeste, São Francisco, Cacaueira, Sul, Diamantina, Sul, Centro Oeste, Noroeste, Sertão, Sisaleira, Norte, Diamantina Norte e Chapada do Oeste aprovaram a paralisação nos dias 29 e 30, com manifestação nos Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) de cada região. Já a região Metropolitana propôs início da paralisação, a partir desta quinta-feira (25). A Secretaria de Educação do Estado (SEC) informou que “tem um dialogo aberto e respeitoso com a APLB Sindicato e reitera que respeita o direito à livre manifestação dos professores”, diz a nota. A SEC ainda destacou que continua aberta ao processo de escuta e diálogo com a categoria.

Na próxima quinta-feira (18), os professores das Universidades Estaduais da Bahia (Uneb, Uefs, Uesb e Uesc) unirão forças em uma paralisação de 24 horas, afetando as atividades acadêmicas em todo o estado. A iniciativa, que conta com o apoio da Frente Única de Servidores Públicos Baianos, visa pressionar o governo estadual pela abertura de negociações para reajuste salarial e outras demandas essenciais. Uma das principais preocupações da categoria é a defasagem salarial acumulada desde 2015, decorrente da falta de reposição inflacionária anual. De acordo com representantes sindicais, essa situação resultou em perdas significativas no poder de compra dos salários, chegando a cerca de 50% para algumas categorias. A manifestação terá início com uma concentração marcada para as 9h em frente à Governadoria, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Além da questão salarial, os professores também denunciam o que chamam de ataques aos direitos trabalhistas por parte do governo estadual, incluindo medidas que afetam o Planserv e a falta de reajuste no valor do vale-refeição. Segundo a Coordenação da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), o Movimento Docente das Universidades Estaduais da Bahia (Uebas) está intensificando as reivindicações da pauta 2024. Este ano, os principais pontos em destaque são a reposição salarial, direitos trabalhistas, financiamento e autonomia das universidades em aspectos financeiros, administrativos e acadêmicos. Clóvis Piáu, Coordenador Geral da ADUNEB, ressaltou os esforços dos docentes em buscar negociações com o governo, destacando que a pauta de reivindicações foi protocolada diversas vezes, mas até o momento não houve avanços significativos. “Evidenciam assim, a falta de vontade política com as professoras e os professores que proporcionam conhecimento, formação e desenvolvimento a todas as regiões da Bahia”, afirmou Piáu.

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