"Política"

O candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), declarou estar no segundo turno das eleições presidenciais de 2026, ao lado do presidente Lula (PT). A afirmação veio após a divulgação de uma pesquisa do Instituto Quaest no último domingo (13), onde Marçal aparece em segundo lugar nas intenções de voto. A pesquisa simulou um cenário entre Lula, Marçal e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os resultados mostraram Lula com 32% das intenções de voto, seguido por Marçal com 18%, e Tarcísio com 15%. Além disso, 18% dos entrevistados afirmaram estar indecisos ou não pretender votar em nenhum dos três candidatos. Marçal comemorou os números em sua rede social, mencionando a atual disputa política: “Já estamos no segundo turno para a Presidência da República contra o Lula, mesmo dois anos antes das eleições. Entenderam agora o motivo do Goiabinha (o governador Tarcísio de Freitas) ter se levantado contra mim?” Essa pesquisa alimenta a discussão sobre a corrida presidencial de 2026, destacando Marçal como uma figura emergente na política nacional, desafiando nomes tradicionais como Lula e Tarcísio de Freitas.

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O senador Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado, anunciou que se afastará do cargo pelos próximos 30 dias para realizar uma cirurgia no tornozelo. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), o ex-governador da Bahia afirmou que, apesar de deixar temporariamente a liderança, continuará participando das atividades do Senado de forma remota. Wagner ainda informou que terá uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para definir quem assumirá a liderança interina do governo durante sua ausência. “Vou conversar com o presidente hoje porque o cargo não é meu, né? Como é uma interinidade, poderia pegar um vice-líder qualquer e botar. Mas de qualquer forma é bom falar com ele”, declarou o senador. A definição do nome do líder interino deve ocorrer nas próximas horas, conforme o andamento das reuniões entre Wagner e o presidente.

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O Partido dos Trabalhadores (PT) conquistou um resultado expressivo nas eleições municipais de 2024 na Bahia, assegurando 65 cargos de vice-prefeito em todo o estado, segundo levantamento do Bahia Notícias. Embora o partido tenha eleito 49 prefeitos, ficou com 16 vice-prefeitos a mais, consolidando sua força política na segunda vaga mais importante das administrações municipais. A sigla, que é comandada pelo governador Jerônimo Rodrigues, demonstrou um crescimento significativo no número de vices, consolidando seu papel na base governista e ampliando sua influência nas gestões municipais. O PT foi o terceiro partido com o maior número de prefeituras conquistadas, ficando atrás do PSD e do PP. Além do PT, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) também registrou mais vice-prefeitos do que prefeitos, com quatro vices a mais entre os 24 eleitos para comandar as prefeituras. O PSDB, da oposição, obteve 11 vices, superando os nove prefeitos eleitos. O levantamento destacou ainda o desempenho do Partido Social Democrático (PSD), que liderou o ranking de vices, com 83 eleitos. A sigla, comandada pelo senador Otto Alencar, também foi a que mais conquistou prefeituras no estado, com 115 vitórias, incluindo importantes cidades como Alagoinhas, Conceição do Coité e Eunápolis. Outros partidos também tiveram um bom desempenho no número de vices, como o Avante (36), União Brasil (32), PSB (28), MDB (27) e Podemos (22), mostrando uma distribuição equilibrada entre as forças políticas no cenário municipal da Bahia.

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O deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil) receberá da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) a Comenda Dois de Julho, mais alta honraria concedida pela Casa. Conforme projeto de resolução, de autoria dos deputados Marcinho Oliveira (União Brasil) e Júnior Nascimento (União Brasil), o parlamentar será condecorado “em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao Brasil e à Bahia”. A Comenda será entregue em Sessão Especial na Alba, com data e hora a serem estabelecidas em comum acordo com a Mesa Diretora desta Casa. Trajetória de Elmar
Advogado, especialista em Direito Eleitoral, Elmar Nascimento iniciou sua carreira política como vereador em Campo Formoso, eleito no ano de 1997 e reeleito para o período de 2001-2004, renunciando para exercer o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa da Bahia, acumulando três mandatos na Casa Legislativa. Em 2014, chegou à Câmara dos Deputados, foi reeleito para o segundo mandato como deputado federal e em ano de 2022, foi reeleito pela terceira vez.

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O número de candidatos a vereador e prefeito que usam de forma explícita uma identidade religiosa em seus nomes de campanha cresceu cerca de 225% ao longo de 24 anos. Em um levantamento inédito, o Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (IPRI), da FSB Holding, coletou dados do portal de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das últimas sete eleições municipais, entre 2000 e 2024. A pesquisa, com dados exclusivos obtidos pela Agência Brasil, mostra que o ritmo de crescimento de candidaturas com viés religioso é 16 vezes maior que o de aumento do total de candidaturas nos pleitos locais. Em 2000, o número de candidaturas com identidade religiosa foi de 2.215, em termos absolutos. Já em 2024, chegou a 7.206 (+225%). Nesse mesmo intervalo de 24 anos, o número total de candidaturas subiu 14%, passando de 399.330, em 2000, para 454.689 nas eleições municipais deste ano. Em 2000, o número de candidaturas com identidade religiosa representava 0,55% do total, enquanto nas eleições deste ano elas representam 1,6% do número total de candidatos inscritos. O recorde de candidaturas religiosas, no entanto, foi registrado há quatro anos, nas eleições municipais de 2020, quando houve 9.196 concorrentes, entre candidatos a prefeitos e vereadores. No entanto, nesse mesmo pleito, havia cerca de 100 mil candidatos a mais, em números absolutos totais, chegando a 557.678 nomes inscritos. A queda no número total de candidaturas reflete os efeitos do fim das coligações proporcionais, distribuição de recursos do fundo eleitoral, organização dos partidos em federações e aumento de custos de campanhas. “Os dados deste levantamento demonstram um forte aumento do apelo da religião na política. Ao longo do tempo, o número de candidatos que adotam denominações religiosas no nome que vai na urna cresceu muito mais do que o volume total de candidatos nas eleições municipais”, afirma Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (IPRI). “Mas é importante ressaltar que isso não significa necessariamente um aumento dos candidatos religiosos que serão eleitos, porque isso depende, entre outras coisas, da atuação dos partidos e da distribuição de recursos de campanha”, pondera.

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As contas referentes ao primeiro ano de gestão do governador Jerônimo Rodrigues foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE), em sessão plenária realizada nesta terça-feira (6) e presidida pelo conselheiro Marcus Presídio. O relator do processo na corte foi o conselheiro Antonio Honorato Neto, que apresentou relatório decidindo pela aprovação das contas de 2023 do chefe do Executivo. Seguiram o voto do relator os conselheiros Carolina Matos, Inaldo Araújo, João Bonfim e Gildasio Penedo. Com a decisão pela aprovação no TCE, as contas agora seguem para apreciação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Durante sustentação oral, a procuradora-geral do Estado, Bárbara Camardelli, pontuou a importância da atuação do Tribunal de Contas para o aprimoramento da gestão pública. “O papel do TCE vem com este olhar opinativo, olhando a administração a partir da sua condução, se houve a concepção e a execução de políticas públicas dentro de uma perspectiva de orçamento. E, como usualmente é feito, o Estado se debruçará sobre os apontamentos para melhorar cada vez mais a sua atuação”, destacou. No ano passado, o Estado da Bahia desembolsou R$ 8,38 bilhões para investimentos públicos. Em paralelo, no primeiro ano de gestão de Jerônimo, o governo baiano manteve o equilíbrio das contas e conquistou a Capag A, nota máxima para a gestão das contas estaduais, conferida pela Secretaria do Tesouro Nacional.

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O ex-prefeito de Salvador ACM Neto foi empossado, nesta terça-feira (11), como vice-presidente nacional do União Brasil. Além de Neto, o advogado Antônio Rueda foi oficializado presidente da legenda. O ato aconteceu no Iate Clube de Brasília. Neto e Rueda foram eleitos durante convenção partidária realizada em 29 de fevereiro de forma unânime. O União Brasil conta hoje com uma bancada de 59 deputados federais e 7 senadores. Em seu discurso de posse, ACM Neto falou das metas do partido. “Nós pretendemos crescer muito o número de prefeitos em todo o país, com destaque especial para o desempenho que teremos nas capitais. E é claro que tudo isso será a base para organizar o União Brasil, que continuará conversando e dialogando com os seus aliados, pensando em 2026. Então, desde hoje estamos nos preparando, para que o partido tenha um grande desempenho nas eleições de deputados, senadores, governadores, e para exercer um papel de protagonismo na eleição presidencial”, ressaltou. Neto disse ainda que a sigla tem responsabilidade com o país. “A responsabilidade de criar pontes, a responsabilidade de ser um elo de construção de um diálogo mais amplo, mais plural, que não fique preso a um lado ou a outro”, pontuou.

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A Câmara Municipal de Bom Jesus da Lapa aprovou, com 6 votos contra 5,  nesta terça-feira (11), um requerimento que solicita a investigação sobre a falta de medicamentos na UPA, no hospital municipal e na maternidade da cidade. Além disso, o documento também pede esclarecimentos sobre a ausência de médicos nas unidades de saúde. A investigação buscará apurar as causas e responsabilidades pelas deficiências no atendimento de saúde e propor soluções para melhorar os serviços prestados à população de Bom Jesus da Lapa. A falta de medicamentos e profissionais de saúde tem sido uma queixa constante entre os moradores, e a expectativa é que a apuração traga respostas e medidas concretas para resolver os problemas. O requerimento foi aprovado com votos favoráveis dos vereadores Davi (PT), Gedson (PSD), Léo de Lio (PSD), Dr. Ernesto (MDB), Coriolano (UB) e Zenilton (PP). A decisão representa um revés para a administração do prefeito Fábio Nunes, que vem enfrentando críticas recorrentes pela gestão da saúde pública no município.

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Na sessão desta quarta-feira (5), os conselheiros da 2ª Câmara de Julgamentos do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) determinaram que o prefeito de Serra do Ramalho, Eli Carlos dos Anjos Santos, remova imediatamente de suas redes sociais todas as publicações que o associem às ações e programas realizados pelo município. A liminar, concedida pelo conselheiro Paulo Rangel e ratificada na sessão, também proíbe futuras divulgações que caracterizem promoção pessoal do prefeito nas propagandas institucionais do município. A denúncia foi feita pelo vereador Edilson Mendes dos Santos, que acusou o prefeito de realizar publicidade autopromocional repetidamente, “associando sua imagem e logomarca pessoal às ações e programas oficiais do município, através de seu perfil pessoal em redes sociais”, violando o princípio da impessoalidade na administração pública. Em seu voto, o conselheiro Paulo Rangel, relator do processo, afirmou que as postagens de fato associam o nome do gestor às ações da Prefeitura de Serra do Ramalho, sugerindo promoção pessoal do prefeito. “Além do nome e da imagem do prefeito, as peças publicitárias apresentam símbolos da sua campanha junto com ações realizadas pelo município, contrariando a norma constitucional que determina expressamente a vedação deste tipo de publicidade na divulgação de atos de governo”, destacou o relator. A decisão ainda cabe recurso.

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O projeto de lei que trata do reajuste geral de 4% dos servidores públicos do Estado da Bahia foi aprovado pela maioria nesta terça-feira (28), durante sessão na Assembleia Legislativa (Alba). O valor do reajuste gerou revolta da categoria, que teve uma perda salarial de 35% nos últimos oito anos, conforme o estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese). A votação aconteceu sob protestos dos servidores, que foram proibidos de assistir à votação na galeria da Alba por determinação do presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSB) “O governo não aprova os 10% porque não quer, não tem vontade política, está pouco se lixando para os servidores. Servidores, abram o olho. Todo ano é isso aí. Minha posição é contrária a esse reajuste vagabundo”, disse o deputado estadual Diego Castro (PL).

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