O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, encaminhou à Assembleia Legislativa nesta terça-feira (25) um novo pedido de autorização para contratar mais uma operação de crédito. A solicitação prevê a captação de 650 milhões de reais junto ao Banco do Brasil e marca o 22º pedido de empréstimo durante a atual gestão. No documento enviado ao Legislativo, o governo afirma que o valor será direcionado ao pagamento de aportes e contraprestações de contratos de Parceria Público Privada. A proposta inclui previsão de contragarantias à União e reserva orçamentária para amortização e encargos futuros. Se aprovado, o novo crédito fará com que o total de operações solicitadas desde o início do mandato alcance aproximadamente 26 bilhões de reais, um dos maiores patamares de endividamento da história recente do Estado. O Executivo pediu que a matéria seja analisada em regime de urgência. Esse procedimento evita que o projeto passe pelas comissões técnicas e antecipa a votação diretamente no plenário da Assembleia. Além do pedido mais recente, outros dois projetos relacionados a novas operações de crédito estão na pauta desta semana na ALBA. Um deles, no valor de 2 bilhões de reais, já teve o regime de urgência aprovado e pode ser votado a qualquer momento. O outro, de 300 milhões de reais, terá o pedido de urgência avaliado nesta quarta-feira (26).
Uma mulher foi morta a facadas após ser vítima de uma emboscada em Jequié, no sudoeste da Bahia, no domingo (23). A vítima foi identificada como Adeilma Fonseca, de 30 anos. Segundo as investigações, a suspeita do crime é a ex-namorada do atual companheiro de Adeilma. No momento do ataque, o casal estava junto quando o homem recebeu uma ligação da ex-parceira. Ela afirmou que o estábulo de cavalos dele estava pegando fogo. Adeilma e o namorado seguiram para o local informado, mas ao chegarem não encontraram nenhum incêndio. Ainda no estábulo, a vítima foi surpreendida pela suspeita e esfaqueada. Não há informações sobre ferimentos no companheiro. A autora foi presa em flagrante por homicídio ainda no domingo (23), porém a Justiça concedeu liberdade provisória, e ela vai responder ao processo em liberdade. A Polícia Civil continua investigando o caso para esclarecer as circunstâncias do crime e reunir elementos que serão anexados ao inquérito.
Os cartórios de registro civil têm autorização legal para impedir que pais registrem seus filhos com nomes considerados prejudiciais ou capazes de causar constrangimento futuro. A regra está prevista na Lei Federal 6.015, em vigor desde (1973), e detalhada no artigo 5º, que estabelece a possibilidade de intervenção do oficial responsável pelo registro. Ao identificar um nome inadequado, o escrivão pode dialogar com os pais, sugerir alternativas ou até recusar o registro. Caso a família discorde da decisão, o nome é submetido à avaliação de um juiz. A restrição também pode ocorrer quando a grafia escolhida apresenta excesso de letras, repetições incomuns ou trata-se de nomes estrangeiros cuja existência não é comprovada oficialmente em outros países. Embora o Brasil não possua uma lista formal de nomes proibidos, o DataSUS, departamento do Ministério da Saúde responsável por sistemas de informação do SUS, mantém termos considerados inválidos para cadastro. Essas denominações não podem ser utilizadas em registros civis por envolverem ofensas, palavrões, conteúdos sexuais ou expressões que possam gerar danos à dignidade da criança. Entre os nomes identificados como inválidos estão A mesma, Aborto, Acolhedora, A declarar, Aquilo que eu gosto, Amateur, Anal, Andarilho, Arrombado, Atimorto, Babaca, Bacanal, Bacurinha, Bicha, Biscoito recheado, Boca banguela, Banguela, Boquete, Bucéfula, Bunda, Buttman, Cabaça, Caixa dos prazeres, Cachorra, Cadáver, Cadastrado, Calcinha, Capô de fusca, Caverna misteriosa, Chalerinha, Chatico, Chupada, Cocota, Cona, Concha, Desconhecido, Desejada, Diretoria, Dita-cuja, Encantada, Erotica, Esfiha, Fetiche, Fantasias sexuais, Fulano de Tal, Garagem da frente, Identidade desconhecida, House of love, Idiota e Informado. O objetivo da legislação é proteger a criança e garantir que o nome escolhido não se torne fonte de humilhações, bullying ou prejuízos legais no futuro.
Um raio atingiu uma fazenda no município de Boquira, no sudoeste da Bahia, nesta segunda-feira (25), e matou oito bovinos da propriedade. Entre os animais estavam bois, vacas e bezerros. Os corpos foram enterrados por precaução para evitar risco de contaminação por bactérias. O incidente ocorreu em uma fazenda do povoado de Lapinha, área que registrou cerca de 20 milímetros de chuva ao longo do dia. O acumulado chegou a 86 milímetros no município, segundo informações da Defesa Civil local. Apesar da morte dos animais, não houve feridos. O proprietário relatou à TV Sudoeste que o impacto financeiro foi significativo. O prejuízo com a perda do rebanho foi estimado em mais de 30 mil reais. A Defesa Civil segue monitorando as áreas rurais da região em razão das chuvas registradas nos últimos dias.
Um policial militar foi condenado definitivamente a 13 anos de prisão por estupro de vulnerável cometido contra sua enteada. O trânsito em julgado ocorreu no último dia (17), após a 2ª Vara Criminal de Simões Filho confirmar a decisão solicitada pelo Ministério Público da Bahia. O réu cumprirá a pena em regime fechado. Segundo a denúncia apresentada pelo MP em (2017), os abusos começaram quando a vítima tinha 11 anos e se estenderam por mais de dois anos, provocando danos psicológicos reconhecidos pela Justiça. O acusado conviveu em união estável com a mãe da adolescente por oito anos e passou a morar com a família quando a criança tinha seis anos. Ele já havia sido condenado em (07/2023) pela prática continuada do crime, ocorrido entre 2012 e 2016. A defesa tentou reverter a sentença por meio de recurso especial e agravo ao Superior Tribunal de Justiça, mas ambos foram negados. Com isso, a decisão se tornou definitiva e confirmou integralmente a pena aplicada ao policial militar. A promotora Mariana Pacheco destacou que denúncias são fundamentais para interromper ciclos de violência no ambiente familiar. Ela afirmou que o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes é prioridade do Ministério Público, que atua com campanhas, redes de apoio e capacitação profissional por meio de seus centros de apoio e promotorias.
O julgamento dos três homens acusados pelo assassinato da cantora gospel Sara Freitas foi adiado nesta terça-feira (25). O júri popular, que aconteceria mais de dois anos após o crime, foi suspenso depois que a defesa dos réus deixou o plenário alegando falta de condições estruturais no Fórum Desembargador Gerson Pereira dos Santos, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. Ainda não há nova data definida para a sessão. Os advogados solicitaram que o julgamento seja transferido para o Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. O defensor Otto Lopes afirmou que o local não oferecia condições físicas e de segurança para uma sessão que poderia durar até três dias e envolver três réus, mais de 11 advogados e os jurados. Ele declarou que nem o Ministério Público tinha espaço suficiente para atuar no plenário, o que, em sua avaliação, comprometia a imparcialidade. Também relatou que os réus chegaram ao fórum sob gritos de acusação, o que, segundo ele, afetaria a neutralidade do julgamento. O promotor Aldo Rodrigues, do Ministério Público da Bahia, criticou a postura dos advogados e classificou a atitude como falta de respeito ao Judiciário e à população de Dias D’Ávila. A cantora Sara Freitas foi morta em (24/10/2023). Em (04/2025), o ex-motorista de aplicativo Gideão Duarte foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão por levar a vítima ao local onde seria atacada. Os demais acusados, Ederlan Santos Mariano, marido e apontado como mandante, Weslen Pablo Correia de Jesus, identificado como executor, e Victor Gabriel Oliveira Neves, suspeito de imobilizar a vítima, seguem presos aguardando julgamento. Eles admitiram ter recebido parte dos 2 mil reais pagos pelo mandante. As investigações indicaram que Ederlan Mariano planejou o crime, Gideão Duarte conduziu a vítima até a área onde seria morta, Victor Gabriel segurou Sara durante a ação e Weslen Pablo desferiu os golpes que provocaram a morte. O Ministério Público denuncia o grupo pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e associação criminosa. Outro envolvido, identificado como cantor Davi Oliveira, teria recebido 200 reais por ter conhecimento do plano, embora não tenha participado diretamente da execução.
A leitura ganhou destaque na última segunda-feira (24) durante o lançamento do Projeto Adote um Leitor na Escola Municipal Florisvaldo da Silva Ribeiro, no bairro Jurema, em Livramento de Nossa Senhora. A iniciativa é fruto de uma parceria público privada entre a Secretaria Municipal de Educação, comerciantes locais e pessoas físicas que apoiam ações educativas no município. O evento reuniu alunos, pais, padrinhos e convidados que reconhecem a leitura como ferramenta essencial para o desenvolvimento das crianças. A proposta do projeto é estimular o crescimento intelectual e social dos estudantes por meio de revistas educativas que abordam valores, conhecimentos gerais e histórias que despertam a curiosidade. Cada assinatura realizada por um padrinho é convertida diretamente em acesso ao material para uma criança da rede municipal. Ao todo, 223 estudantes de 6 a 12 anos serão atendidos. Eles receberão mensalmente as revistas, ampliando o contato com conteúdos que incentivam a imaginação, o vocabulário e o interesse pela leitura. A iniciativa busca fortalecer o hábito da leitura desde a primeira infância e aproximar a comunidade escolar de ações que estimulem o aprendizado contínuo.
Uma ação integrada entre a FICCO Bahia, a Polícia Federal e equipes da 79ª Companhia Independente de Polícia Militar resultou na prisão de uma mulher na tarde desta segunda-feira (24). A suspeita seguia de Vitória da Conquista para Poções e tinha contra si um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal pelos crimes de estelionato e uso de documento falso. O monitoramento realizado pelas forças de segurança identificou que a mulher viajava em uma van de transporte intermunicipal. Com a informação, policiais da 79ª CIPM montaram um ponto de bloqueio na entrada de Poçoesinho, na BR-116, onde realizaram a abordagem ao veículo. Durante a checagem, a procurada foi localizada, identificada e informada sobre a ordem judicial. A prisão ocorreu sem resistência e sem intercorrências. Em seguida, ela foi conduzida à Delegacia da Polícia Federal para as providências cabíveis e comunicação imediata ao juízo responsável pelo processo.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta terça-feira (25) o início do cumprimento da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão estabelece que ele permanecerá preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde já estava custodiado desde sábado (22) em prisão preventiva. Com a nova determinação, Bolsonaro passa a cumprir pena de 27 anos e três meses em regime fechado. A condenação está vinculada ao processo que investigou a tentativa de ruptura institucional. O STF concluiu que o ex-presidente liderou uma organização criminosa armada e atuou para abolir o Estado Democrático de Direito. O julgamento também reconheceu a prática dos crimes de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, além da deterioração de um bem tombado. A decisão consolida o início da fase de execução penal e confirma que Bolsonaro permanecerá sob custódia da Polícia Federal. Ele continuará isolado em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades, conforme determinações de segurança e protocolo institucional. A partir da certificação da pena, passam a valer todas as condições impostas pela Justiça para o período de cumprimento, enquanto o processo segue acompanhado pelas instâncias responsáveis pela execução penal.
A Polícia Civil cumpriu na manhã da segunda-feira (24) um mandado de prisão preventiva contra Edvan Bispo da Silva, de 22 anos, investigado por tentativa de homicídio contra Alenildo Rodrigues Nogueira no município de Carinhanha. A ordem foi expedida pelo Juízo da Comarca local e integra o inquérito que apura o crime. Segundo o boletim de ocorrência, o mandado foi cumprido por volta das 10h na Delegacia Territorial de Carinhanha, onde o suspeito se encontrava no momento da diligência. A medida representa mais uma etapa do avanço das investigações sobre a participação do jovem no caso, cujo processo segue em tramitação na Justiça. Após a detenção, Edvan foi levado para realizar o exame de corpo de delito, procedimento obrigatório antes do encaminhamento ao sistema prisional. O relatório policial indica que todas as etapas legais foram seguidas e que não houve registro de resistência ou ocorrências adicionais durante a ação. O suspeito permanece custodiado e está à disposição da Justiça, que seguirá com os trâmites processuais, incluindo eventuais oitivas, perícias complementares e demais providências necessárias para o andamento do inquérito.
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram nesta terça-feira (25) a Operação Gênesis, ação que apura suspeitas de fraude em licitação, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos da prefeitura de Itacaré, no Litoral Sul da Bahia. Além de Itacaré, cerca de 30 mandados de busca e apreensão são cumpridos em Itabuna, Ilhéus, Itajuípe, Ubaitaba, Jequié e também em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. As decisões foram autorizadas pela Justiça Federal, que determinou ainda o afastamento cautelar de sete agentes públicos. A medida inclui o sequestro de bens de investigados, valor que pode chegar a R$ 20 milhões. De acordo com a Polícia Federal, as investigações apontam que o grupo teria atuado entre 2018 e 2024. Duas empresas locais, registradas em nome de laranjas e sem capacidade operacional para executar contratos de grande porte, receberam mais de R$ 30 milhões em recursos públicos durante o período analisado. A corporação informa que parte significativa desse montante foi desviada por agentes públicos municipais com o apoio de empresas e intermediários. Nesta fase da operação, o objetivo é aprofundar a coleta de provas sobre o funcionamento do esquema, identificar o papel de cada investigado e garantir o ressarcimento ao erário. Os suspeitos podem responder por fraude em licitação, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. A PF afirma que outros crimes podem ser incluídos conforme o avanço das apurações.
Uma moradora de Tanhaçu, no sudoeste da Bahia, relatou ter perdido o filho por asfixia grave ao nascer após um trabalho de parto marcado por fragilidade no atendimento e falta de amparo emocional. O caso ocorreu no Hospital Municipal no dia (16). A mãe, identificada como Isadora Pereira, afirmou que deu entrada na unidade, foi avaliada e recebeu a informação do médico de plantão de que o hospital não possuía estrutura para realizar o parto. Segundo o relato, o profissional comunicou que iniciaria o processo de regulação para outra unidade. No dia seguinte, com a troca de equipe, um novo médico teria iniciado a indução do parto alegando que o procedimento poderia ser realizado no próprio hospital. Isadora afirmou ter se sentido desassistida e exposta durante o atendimento. Segundo ela, procedimentos foram realizados sem explicação prévia ou consentimento claro, em meio à presença de pessoas que, em sua percepção, não possuíam qualificação técnica para determinadas práticas. A paciente relatou ainda que viveu momentos de intensa dor e vulnerabilidade enquanto aguardava definição sobre a regulação. A transferência só ocorreu posteriormente, quando a paciente foi encaminhada ao Hospital Municipal de Brumado. Na unidade, o parto aconteceu rapidamente, mas o bebê não resistiu às complicações decorrentes da asfixia. A família informou que busca esclarecimentos formais e já iniciou medidas legais para apuração do caso. A mãe declarou que acredita que falhas no atendimento inicial contribuíram para o desfecho e reforçou que deseja alertar outras famílias sobre a importância do acompanhamento adequado durante o parto. Em nota, a Prefeitura de Tanhaçu, por meio da secretária de saúde Ana Valéria, afirmou que se solidariza com a perda e que todos os encaminhamentos seguiram os protocolos oficiais. A gestão informou que o pedido de regulação foi reiterado diversas vezes, mas inicialmente não houve liberação de vaga. Segundo o município, nenhuma transferência pode ser feita sem autorização da regulação estadual. Assim que o procedimento foi autorizado, a paciente foi encaminhada acompanhada pelos profissionais previstos nas normas de atendimento.
Um levantamento da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher revelou que 3,7 milhões de brasileiras declararam ter sofrido violência doméstica ou familiar no último ano. A maioria dos episódios ocorreu na presença de outras pessoas. Sete em cada dez agressões, o equivalente a aproximadamente 70%, foram presenciadas por terceiros, e grande parte dessas testemunhas era formada por crianças. A pesquisa ouviu 21.641 mulheres com 16 anos ou mais em diferentes regiões do país. O estudo apresenta margem de erro de 0,69 ponto percentual, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. Os dados mostram que a violência permanece enraizada no cotidiano de muitas vítimas e que, mesmo quando há pessoas próximas durante as agressões, a interferência costuma ser limitada. O levantamento aponta que 40% das testemunhas adultas não tomam nenhuma atitude no momento da agressão. A falta de reação contribui para que o ciclo de violência se prolongue. Segundo o estudo, cerca de 58% das entrevistadas relataram viver situações de agressão há mais de um ano. Entre os fatores mais citados para a permanência nesse cenário estão o medo, a dependência econômica e a ausência de redes de apoio capazes de oferecer proteção imediata. Os dados reforçam a importância de políticas públicas voltadas à proteção das mulheres, ao acolhimento das vítimas e ao estímulo para que pessoas próximas identifiquem e denunciem sinais de violência.
A Neoenergia Coelba iniciou uma operação simultânea em 17 municípios baianos para retirar cabos de telefonia e internet instalados de forma irregular. Brumado está entre as cidades que receberão atenção reforçada nesta etapa da Operação Gatonet, que segue até a sexta-feira (28). Equipes percorrem áreas urbanas com maior concentração de fiação clandestina para remover cabos, caixas e outros equipamentos considerados fora dos padrões técnicos. A escolha dos municípios levou em conta o grande número de provedores atuando sem autorização, situação que aumenta riscos à população. Em Brumado, a presença desses cabos contribui para o acúmulo de fios nas redes, o que pode provocar acidentes, curtos-circuitos e incêndios. A empresa informou que a ação busca reduzir a poluição visual, ampliar a segurança e evitar incidentes que coloquem moradores e trabalhadores em risco. Além de Brumado, a operação ocorre em Alagoinhas, Barreiras, Camaçari, Guanambi, Ibipeba, Itaberaba, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas, Paulo Afonso, Queimadas, Salvador, Santa Bárbara, São Félix do Coribe e Vitória da Conquista. As equipes realizam vistoria, corte e retirada de materiais irregulares. Somente neste ano, mais de cem toneladas de cabos foram retiradas pela distribuidora. Para auxiliar consumidores, a Coelba disponibilizou um portal que permite verificar se a operadora contratada está regularizada e apta a utilizar a rede da concessionária. A empresa mantém ainda um canal específico para que provedores busquem regularização técnica e evitem a remoção de cabos e interrupções nos serviços.
Os Correios aprovaram um plano de reestruturação que será executado ao longo do próximo ano com o objetivo de reduzir gastos, conter o déficit operacional e preparar a estatal para voltar a registrar lucros a partir de 2027. Entre as medidas previstas estão o fechamento de até mil agências consideradas deficitárias e a criação de um programa de demissão voluntária para reduzir a folha de pagamento. A empresa também terá mudanças nos planos de saúde destinados aos funcionários que permanecerem no quadro. Outra medida prevista é a venda de imóveis próprios, que pode gerar até 1,5 bilhão de reais. A gestão trabalha ainda para concluir, em novembro, uma operação de crédito que pode atingir 20 bilhões de reais, valor considerado essencial para sustentar a transição financeira projetada para 2026. O número de desligamentos ainda não foi definido, mas estimativas internas indicam que cerca de dez mil trabalhadores podem aderir ao programa de demissão voluntária. Para quem permanecer, haverá revisão dos benefícios e remodelagem dos planos de saúde. Além do fechamento de unidades que acumulam prejuízos, o plano inclui a expansão de serviços voltados ao comércio eletrônico, área considerada estratégica para o crescimento dos Correios. A reestruturação está organizada em três etapas, que incluem recuperação financeira, consolidação das operações e posterior expansão. Mesmo com as mudanças, a empresa afirmou que manterá os serviços postais universais, considerados essenciais para o atendimento da população.
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