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Uma manobra liderada por membros da base do governo na Assembleia Legislativa da Bahia impediu a realização da reunião da Mesa Diretora, que avaliaria o pedido de inscrição do deputado Fabrício Falcão (PCdoB) como candidato à cadeira vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A reunião foi marcada para a última terça-feira (27), porém, apenas quatro dos nove membros compareceram, o que não atingiu o quórum necessário para a análise do pleito de Fabrício. A base governista, buscando manter uma posição neutra publicamente, apoiou exclusivamente a candidatura do deputado Paulo Rangel (PT), enquanto a oposição lançou Marcelo Nilo (Republicanos). Dos membros da Mesa Diretora, estiveram presentes o presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD); Marcelinho Veiga (União), primeiro-secretário; Samuel Júnior (Republicanos), segundo-secretário; e Zó (PCdoB), quarto-secretário e colega de partido de Fabrício. Todos os quatro vice-presidentes e o terceiro-secretário se ausentaram, com apenas duas justificativas registradas. Fabrício agora tem apenas a possibilidade de garantir a inscrição por meio de um ato individual do presidente da Assembleia. Adolfo Menezes afirmou não saber se houve uma manobra coordenada para inviabilizar a reunião. A eleição para o TCM está prevista para ocorrer na primeira quinzena de março, após sabatinas e aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), instalada na terça-feira (27).

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