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Os professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) decidiram entrar em estado de greve imediata, após assembleia realizada ontem. A decisão foi tomada por 210 votos a favor. Outros 130 votaram contra a medida. Os próximos passos das mobilizações da categoria ainda estão sendo debatidos na luta por reajuste salarial, reestruturação das carreiras do Magistério Superior e EBTT, e recomposição orçamentária das Universidades e Institutos Federais. A Assembleia começou às 14h, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com as pautas para avaliação das mesas de negociação; mobilizações nacional e local; e consulta pública sobre a greve.

Uma iniciativa inovadora está sendo implantada no Colégio Estadual Carlos Souto (CECS), localizado em Rio de Contas, na Chapada Diamantina. O projeto denominado Litoteca Intercultural, idealizado pelas professoras de Biologia, Dilcinéia Anjos, e de Química, Naiara Ramos, tem como objetivo aproximar o conhecimento da pesquisa acadêmica com a vivência ancestral dos povos tradicionais da região. O lançamento do projeto ocorreu no início de março na própria escola, onde será implantado dentro da biblioteca. A Litoteca consistirá na exposição de materiais como amostras de diferentes tipos de solos, pedras, argilas e minerais. A iniciativa é possível graças à parceria estabelecida com o Instituto de Geologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e ao apoio das lideranças quilombolas e indígenas do Território de Identidade da Chapada Diamantina. O projeto visa promover uma conexão entre os saberes geológicos e culturais da região, proporcionando uma oportunidade única de aprendizagem para os 520 estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do CECS. A Litoteca complementa a linha sustentável da escola, onde os alunos já abraçam os princípios da permacultura, como a criação de horta orgânica, captação de água de chuva e viveiros de mudas nativas. A iniciativa é vista como uma forma de fortalecer o saber científico, promover o respeito pela diversidade cultural e valorizar os saberes tradicionais dos povos indígenas e quilombolas da região. As atividades do projeto incluirão a realização de aulas de campo, que serão acompanhadas por representantes do Instituto de Geologia da UFBA e das comunidades tradicionais, enriquecendo ainda mais a experiência dos estudantes. A professora Dilcinéia Anjos destaca que a colaboração das comunidades indígenas e quilombolas será fundamental para aprimorar o entendimento do espaço e dos territórios locais. O lançamento da Litoteca Intercultural representa um marco na rede estadual de ensino, oferecendo uma oportunidade única para os alunos compreenderem o ensino da Geologia em um contexto intercultural.

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Bahia entraram em greve na segunda-feira (11). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Públicas Federais da Bahia (Assufba). A decisão foi anunciada nas redes sociais da Assufba, junto com a agenda da mobilização. Entre as reivindicações dos servidores, estão a reestruturação da carreira e a recomposição salarial. Segundo a assessoria da universidade as aulas seguem normalmente. A assessoria não especificou como a greve dos servidores impacta as atividades da instituição.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) optou pela demissão do professor Luiz Enrique Vieira de Souza, após acusações de assédio sexual feitas por uma professora universitária e duas alunas. A denúncia inicial ocorreu em setembro de 2021, quando a professora relatou mensagens ofensivas recebidas pelo aplicativo de mensagens. Outras duas estudantes também registraram ocorrências contra o docente, que enviava mensagens de teor sexualizado, fazia convites inadequados e, em alguns casos, proferia palavras agressivas. A Comissão de Processo Administrativo Disciplinar considerou o professor culpado e aplicou a penalidade de demissão, prevista pela Lei nº 8.112/1990. O professor demitido, Luiz Enrique Vieira de Souza, afirmou, em pronunciamento após a decisão da UFBA, que é portador de Transtorno Afetivo Bipolar e que estava em surto no momento dos fatos. Ele alega ter apresentado documentação médica que comprovaria sua condição, incluindo laudo de uma junta médica da própria universidade. No entanto, segundo ele, a administração teria ignorado as evidências médicas, decidindo pela demissão. Luiz Enrique anunciou a intenção de recorrer da decisão na Justiça, relatando ter enfrentado problemas desde as denúncias, em 2021, e alegando ter sua vida destruída pelos acontecimentos.

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