Na manhã da última quarta-feira (27), a Polícia Militar da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Macaúbas realizou uma operação que resultou na apreensão de um revólver calibre .38, contendo quatro munições intactas, em Botuporã, no sudoeste da Bahia. A ação ocorreu após uma perseguição a um motociclista que, ao avistar a viatura policial na saída da cidade, tentou fugir por uma estrada vicinal em direção à comunidade do Pajeú. Durante a fuga, o suspeito descartou a arma antes de desaparecer em um corredor estreito, impossibilitando o acesso da viatura. A guarnição localizou o revólver no local e apresentou a arma à Delegacia Territorial de Botuporã para registro do boletim de ocorrência, gerando o BO - 00821899/2024. As investigações continuam para identificar e localizar o motociclista envolvido na ocorrência.

Pelo menos 12 moradores de Botuporã, no sudoeste da Bahia, procuraram a delegacia territorial para denunciar um perfil no Instagram, identificado como “Plauto sincero”, que estaria promovendo ataques online com ameaças, xingamentos e disseminação de notícias falsas. De acordo com as denúncias, o perfil tinha como alvo o grupo derrotado nas últimas eleições municipais e publicava conteúdo considerado como “terrorismo eleitoral”. Após a formalização das queixas, o perfil foi desativado, mas a investigação continua em andamento. A polícia trabalha com métodos autorizados pela Justiça para identificar os responsáveis pelos ataques. Como os fatos envolvem crimes eleitorais, não está descartada a intervenção da Polícia Federal, que pode ser acionada para realizar perícias digitais. Um dos últimos vídeos publicados pelo perfil, antes de ser desativado, continha ataques direcionados a várias pessoas, incluindo uma pessoa com deficiência, uma com diabetes, além de um conselheiro tutelar e professores. “Atacaram vários colaboradores, e 12 pessoas já registraram boletim de ocorrência. Estamos buscando apoio da mídia para pressionar as autoridades”, relatou uma fonte, que preferiu manter o anonimato. O perfil foi criado antes das eleições municipais com o objetivo, segundo os denunciantes, de atacar candidatos a vereador e membros da oposição. Os ataques se intensificaram após o pleito, com postagens consideradas desmoralizantes contra as vítimas, a maioria delas profissionais da educação.