Na tarde de sexta-feira (18), por volta das 15h30, uma motocicleta Honda/XRE Sahara, placa GMF-5I68, foi apreendida pela Polícia Militar durante a Operação Semana Santa em Érico Cardoso, no sudoeste da Bahia. Segundo a PM, o condutor do veículo desobedeceu a ordem de parada e rompeu o bloqueio policial, seguindo em direção ao município de Paramirim. Imediatamente, as guarnições de Paramirim e a Central de Operações de Macaúbas foram acionadas para dar apoio à ocorrência. O motociclista foi localizado e abordado na BA-156, já em Paramirim. Durante a vistoria, os policiais constataram adulteração na numeração do motor e do chassi da motocicleta. Posteriormente, o verdadeiro proprietário foi localizado por meio de consulta em aplicativo e informou que sua moto original estava em casa, confirmando que o veículo apreendido era um clone. A motocicleta foi encaminhada à Polícia Judiciária para adoção das medidas legais cabíveis.

Na tarde do último sábado (12), por volta das 16h30, policiais da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) apreenderam uma motocicleta com sinais de adulteração no povoado de Alcântara, zona rural de Érico Cardoso, sudoeste da Bahia. Durante rondas ostensivas, a guarnição abordou o veículo e constatou, após consulta ao sistema, que ele estava baixado junto ao órgão de trânsito. Ao aprofundar a verificação, foram identificadas adulterações no número do chassi. A moto estava em posse de um homem residente no povoado de Angico, também na zona rural do município. Questionado sobre a origem do veículo, o condutor alegou que havia adquirido a motocicleta em um leilão. Diante das irregularidades encontradas, o veículo foi apreendido e encaminhado ao Pelotão local. Ele permanecerá retido até ser apresentado à Delegacia de Polícia de Érico Cardoso, onde o caso seguirá para investigação e as medidas legais cabíveis serão adotadas.

Na sessão desta quarta-feira (16), a 2ª Câmara do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) ratificou medidas cautelares que determinam aos prefeitos de Encruzilhada, Wekisley Teixeira Silva, e de Érico Cardoso, Eraldo Félix da Silva, a suspensão do pagamento de honorários advocatícios ao escritório Monteiro e Monteiro Advogados Associados. Os contratos previam a prestação de serviços técnicos para a execução de uma sentença que determinou à União o pagamento de valores milionários aos municípios, referentes ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundef). O TCM-BA identificou que os honorários estipulados nos contratos, de 20% e 15% do valor a ser recuperado, somariam R$ 3,1 milhões e R$ 6,7 milhões, respectivamente, o que, segundo o relator Paulo Rangel, contraria os princípios da razoabilidade e economicidade. As decisões também foram baseadas na Nota Técnica 01/2023, que limita os honorários advocatícios a 10% do montante a ser restituído. A suspensão dos pagamentos será mantida até o julgamento final do processo. Cabe recurso.