A Polícia Civil da Paraíba apura a morte de Iasmin Albuquerque, 16 anos, encontrada desacordada dentro do próprio quarto em Cruz do Espírito Santo, na região metropolitana de João Pessoa. A jovem tinha um frasco de desodorante em uma mão e o celular na outra. Ela foi levada ao pronto-socorro, mas não resistiu. O enterro ocorreu quinta-feira (14). Segundo a delegada Cristiane Medeiros, o principal foco é a participação de Iasmin em um possível desafio da internet que incentiva a inalação de aerossol. O telefone da vítima será periciado. A polícia também analisa indícios do envolvimento de outras pessoas e não descarta a hipótese de suicídio. Nos últimos meses ao menos três crianças morreram em circunstâncias semelhantes no país, todas com parada cardíaca causada por intoxicação após uso de desodorante em spray. A investigação segue em andamento e testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias. A delegada alerta pais e responsáveis sobre o risco dos chamados “desafios” on-line, que podem levar à morte por sufocamento ou envenenamento químico.
Na madrugada de domingo (10), um adolescente de 16 anos esfaqueou o padrasto para proteger a mãe durante uma briga em Rio Claro, interior de São Paulo. O homem, de 36 anos, está internado na Santa Casa do município sob escolta policial, após ser autuado em flagrante por tentativa de feminicídio. O adolescente não foi apreendido, pois a polícia considerou que ele agiu em legítima defesa para proteger a mãe. A mulher, de 35 anos, vive em união estável com o companheiro desde dezembro de 2023. Ela já havia registrado queixas contra o homem, relatando comportamento violento dele, principalmente quando consumia álcool e drogas. A investigação segue para apurar todas as circunstâncias do caso.
Uma adolescente de 16 anos foi identificada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (29) como responsável pela criação de dois perfis falsos usados para difamar outras adolescentes em uma rede social, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Segundo a investigação, os perfis publicavam vídeos e imagens das vítimas acompanhados de legendas e trilhas sonoras ofensivas. Após rastreamento digital, a polícia localizou o endereço da jovem, que confessou os atos diante das provas apresentadas e na presença dos pais. O ato infracional é análogo ao crime de difamação praticado por meio de redes sociais. A adolescente foi encaminhada para apreciação da Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude do Ministério Público do Estado. A Polícia Civil reforçou que crimes cometidos na internet podem ser rastreados e punidos conforme a legislação brasileira, alertando para a falsa sensação de anonimato nas redes sociais.
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