A conta de luz ficará mais barata em dezembro após a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciar que a bandeira tarifária passará a ser amarela. A mudança ocorre depois de seis meses de vigência da bandeira vermelha, em meio ao retorno do período chuvoso que melhora o nível dos reservatórios das hidrelétricas e reduz a pressão sobre a geração de energia. Com a alteração, o consumidor deixará de pagar os R$ 4,46 cobrados a cada 100 quilowatts-hora na bandeira vermelha e passará a pagar R$ 1,85 para o mesmo consumo. A Aneel informou que a troca foi possível porque as condições de geração apresentaram leve melhora, embora ainda seja necessário recorrer às usinas termelétricas, cuja energia é mais cara que a hidrelétrica. A agência destacou que a previsão de chuvas para dezembro é mais favorável que a de novembro, mas ainda abaixo da média histórica em muitas regiões do país. Por isso, o acionamento de termelétricas não deve ser totalmente descartado e a bandeira amarela permanece como medida de equilíbrio entre custo e oferta. Analistas do mercado financeiro consideram que a redução do adicional na conta de luz ajuda a conter pressões inflacionárias. De acordo com projeção da corretora Warren Rena, com a bandeira amarela confirmada para dezembro, a expectativa é de que o IPCA encerre 2025 em torno de 4,2%.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária das contas de energia passará para vermelha, no patamar 1, em junho. Com a medida, os consumidores terão um custo extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A decisão foi tomada devido à queda no volume de chuvas e à redução da geração de energia por hidrelétricas em todo o país, conforme projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para compensar a baixa nos reservatórios, será necessário acionar usinas termoelétricas, que têm custo de produção mais elevado. Em maio, a bandeira estava no patamar amarelo, com acréscimo menor na conta de luz. Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, sem cobrança extra, devido às condições favoráveis de geração de energia. Agora, com o início do período seco e as previsões de chuvas abaixo da média, o custo da energia aumenta para os consumidores. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para sinalizar ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. A agência recomenda o uso consciente da energia elétrica para evitar um impacto maior no orçamento das famílias e contribuir para a sustentabilidade do setor.
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