O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (15) o número de casos de intoxicação por ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Até o momento, 36 casos foram confirmados em todo o país, quatro a mais que o boletim anterior, divulgado na segunda-feira (13). O número de mortes também subiu, passando de cinco para sete, sendo cinco em São Paulo e duas em Pernambuco. Ainda segundo o balanço, há 156 casos em investigação e 362 notificações já foram descartadas. As informações foram apresentadas pelo diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Edenilo Baltazar Barreira Filho, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. De acordo com Barreira Filho, embora o número de novas notificações tenha diminuído nos últimos dias, a situação continua sob vigilância nacional. “Percebemos uma desaceleração nas notificações, mas isso não significa que a situação está sob controle. Pelo contrário, seguimos em alerta e monitorando diariamente dentro da Sala Nacional de Situação”, afirmou. O Ministério da Saúde mantém o alerta às secretarias estaduais e municipais de saúde e reforça a importância da identificação rápida de produtos adulterados e da notificação imediata de novos casos.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou nesta quarta-feira (11) que o estado registrou 232.623 casos prováveis de dengue e 170 mortes pela doença entre 31 de dezembro de 2023 e 7 de dezembro de 2024. Esse número representa um aumento de 394,9% em relação ao mesmo período entre 2022 e 2023, quando foram notificados 47.004 casos prováveis. O coeficiente de incidência em 2024 foi de 1.645 casos a cada 100.000 habitantes. Além dos números de dengue, a Sesab também apresentou dados sobre chikungunya e zika no mesmo período: Chikungunya: Foram registrados 16.491 casos prováveis em 2024, com uma incidência de 116,6 casos por 100.000 habitantes, o que representa um aumento de 6,7% em relação aos 15.451 casos do período anterior. Até o momento, 10 mortes pela doença foram confirmadas neste ano. Zika: A Bahia notificou 1.166 casos prováveis em 2024, com uma incidência de 8,3 casos por 100.000 habitantes. A doença apresentou uma redução de 33,6% em relação ao período anterior, quando foram registrados 1.755 casos. Não houve óbitos confirmados por zika em 2024. Os dados evidenciam a necessidade de atenção redobrada às medidas de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças, diante do aumento expressivo de casos em 2024, especialmente de dengue.
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