Um homem de 31 anos, identificado como Alex da Silva Santos, foi morto a tiros na madrugada deste domingo (14), no Centro de Elísio Medrado, município localizado a cerca de 230 quilômetros de Salvador. Segundo relatos de testemunhas, a vítima havia participado de uma festa privada e, ao deixar o local, foi surpreendida por um homem que vestia casaco e capuz. O suspeito efetuou vários disparos e fugiu a pé logo após o crime. Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia Territorial de Elísio Medrado expediu as guias para remoção e perícia do corpo. O caso é investigado, e oitivas e diligências estão em andamento para esclarecer a autoria, a motivação e as circunstâncias do homicídio.
Um homem foi baleado na noite da sexta-feira (21) em Caculé, no sudoeste da Bahia. De acordo com informações da Polícia Militar, dois suspeitos encapuzados em uma motocicleta branca sem placa efetuaram disparos na Rua Clementina de Jesus, no bairro Senhor do Bonfim. A vítima foi socorrida por um familiar e levada ao hospital municipal, onde recebeu os primeiros atendimentos. O médico de plantão constatou duas perfurações nas costas e informou que o homem não apresentava risco imediato de morte. Após avaliação, ele foi transferido para o Hospital Geral de Guanambi para realização de exames complementares. Os autores do ataque fugiram logo após os disparos e ainda não foram localizados. A Polícia Militar realizou buscas na região, mas não encontrou pistas sobre a dupla ou sobre a motivação do crime. Registros policiais indicam que o homem baleado já teve passagens por furtos e arrombamentos na cidade. A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio e será investigada pela Polícia Civil.
O soldado Reinaldo Elias Santos Aragão, da Polícia Militar da Bahia, foi condenado nesta quarta-feira (22) a 15 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Canavieiras, acusado de executar o jovem Carlos Henrique José dos Santos durante uma abordagem no município de Camacan, em junho de 2023. A decisão acolheu integralmente a denúncia do Ministério Público da Bahia (MPBA), que imputou ao réu o crime de homicídio qualificado por meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. A acusação foi sustentada no julgamento pelos promotores do Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp). De acordo com a denúncia, o policial militar realizou o primeiro disparo contra Carlos Henrique em uma área isolada nas proximidades da 2ª Travessa São Francisco, após conduzir o jovem, que estava rendido e desarmado, até o local. O segundo tiro foi efetuado próximo ao hospital, quando o PM retirou a vítima ferida da viatura e atirou novamente, simulando em seguida uma tentativa de socorro. A vítima chegou à unidade médica sem sinais vitais, com morte causada por hemorragia interna grave. Inicialmente, o caso foi registrado como morte decorrente de confronto armado, mas denúncias de moradores e familiares levaram à reabertura da investigação. A apuração conduzida pela Força Correicional Especial Integrada (Force), vinculada à Secretaria da Segurança Pública (SSP), reuniu provas que confirmaram se tratar de execução sumária. O julgamento foi transferido de Camacan para Canavieiras, após pedido do Ministério Público e decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que acatou o desaforamento para garantir a imparcialidade do júri popular. O MPBA também solicitou a prisão imediata do policial, mas a Justiça deve decidir sobre o pedido após a análise de eventual recurso da defesa. Pelo mesmo fato, o réu responde ainda a um processo na Vara de Auditoria Militar, acusado de fraude processual por supostamente forjar provas que sustentariam a versão de confronto.
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