Na manhã deste sábado (30), familiares, amigos e vizinhos de Amanda Max Teles da Silva, de apenas 12 anos, reuniram-se no Ginásio Esportivo José da Cruz Azevedo, em Dias d'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, para dar o último adeus à jovem. Após o velório, o corpo foi levado em cortejo ao Cemitério Público Municipal Bosque da Paz, onde foi sepultado sob forte comoção. "A cidade parou. As pessoas não conseguem refletir o quanto está sendo difícil essa perda para todos nós dias-d'avilenses. Nós estamos muito sentidos e a cidade de luto neste momento", expressou uma amiga da família.
Relembre o caso O corpo de Amanda foi encontrado na tarde de sexta-feira (29) em uma tubulação localizada na Via de Ligação, às margens do Rio Imbassahy, cerca de 1,5 km do local onde ela havia caído. A adolescente caiu em um córrego na Avenida Lauro de Freitas enquanto voltava do colégio na quarta-feira (27) e foi arrastada pela força das águas. Ela foi encontrada embaixo de uma árvore em uma área com muita vegetação. A operação de busca contou com 80 bombeiros, equipes da Defesa Civil e voluntários que reconstruíram o trajeto da água desde o ponto da queda. Em solidariedade à tragédia, a Prefeitura de Dias d’Ávila declarou luto oficial de três dias no município. "Agradecemos profundamente o apoio prestado pelo governo do estado, que foi essencial durante todo o processo, bem como a solidariedade da população e o empenho de todos os profissionais e instituições envolvidas. Durante esse período, as bandeiras serão hasteadas a meio mastro", informou a prefeitura em nota.
O corpo de Amanda Max Teles da Silva, de 12 anos, foi encontrado nesta sexta-feira (29), a 1,5 km do local onde ela caiu em um bueiro em Dias D’Ávila, na Bahia. A jovem foi arrastada pela enxurrada durante as fortes chuvas que atingiram a região na última quarta-feira (27). O acidente ocorreu em frente à escola onde Amanda estudava, na Avenida Lauro de Freitas, sob uma estrutura ferroviária. As buscas pela menina envolveram 80 bombeiros, voluntários e equipamentos avançados, como drones e câmeras especiais. O corpo foi localizado em uma tubulação de 700 metros que desemboca no rio Imbassaí. Na quinta-feira (28), a mochila da adolescente foi encontrada a cerca de 2 km do local da queda, com a ajuda de cães farejadores. Especialistas apontaram que o bueiro, aberto há mais de 30 anos e sem proteção, representava um risco à segurança pública. O engenheiro sanitarista Jonatas Sodré, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-BA), destacou que embora uma tampa não seja obrigatória, poderia ter sido instalada devido à proximidade com uma unidade escolar. As autoridades locais divergem sobre a responsabilidade pela manutenção do local. Após o resgate, a prefeitura de Dias D’Ávila prometeu fechar o bueiro para evitar novos acidentes.
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