Dois homens foram baleados na noite de domingo (29) durante uma cavalgada no povoado de Várzea Grande, em Boquira, no sudoeste da Bahia. Segundo a 4ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), o caso ocorreu por volta das 21h15, após uma briga entre dois homens. Durante o desentendimento, o filho de um dos envolvidos interveio e efetuou disparos de arma de fogo, atingindo o desafeto e também o próprio pai. Momentos depois, o irmão do autor dos tiros chegou ao local armado com uma espingarda de fabricação caseira, procurando o outro envolvido na briga. Policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) realizaram diligências e localizaram esse segundo indivíduo, que confessou ter levado a arma ao evento e indicou onde a escondeu. O autor dos disparos iniciais não foi encontrado até o momento. O homem detido e a espingarda apreendida foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para as providências legais. A motivação da briga ainda está sendo investigada.
A Justiça decretou, no final da manhã desta sexta-feira (6), a prisão preventiva do policial militar Marlon da Silva Oliveira, acusado de matar Gabriel Santos Costa, de 17 anos, e ferir gravemente outro jovem, de 19 anos, na madrugada do dia 1º de dezembro, no bairro Alto de Ondina, em Salvador. Apesar das diligências realizadas pela Polícia Civil em três endereços, o policial não foi localizado e agora é considerado foragido. O caso ganhou grande repercussão após um vídeo gravado por uma testemunha mostrar o momento em que Gabriel e o jovem foram rendidos pelo policial. Nas imagens, Marlon aparece xingando e agredindo as vítimas, ordenando que colocassem os rostos no asfalto e as mãos na cabeça. Mesmo obedecendo às ordens, os jovens foram baleados. Testemunhas afirmam que cerca de 12 disparos foram efetuados. Gabriel morreu no local, enquanto o outro jovem foi socorrido e permanece internado em estado grave. Marlon Oliveira se apresentou à 1ª Delegacia de Homicídios de Salvador no dia 2 de dezembro, acompanhado de seu advogado, e alegou legítima defesa, afirmando que foi vítima de uma tentativa de assalto. Como não houve flagrante, ele foi ouvido e liberado. Ainda naquele dia, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do policial, mas o pedido não foi analisado pelo plantão judiciário. A decisão foi acatada nesta sexta-feira. A Polícia Civil segue nas ruas para cumprir o mandado de prisão e busca esclarecer a motivação do crime. O caso também está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), que instaurou um processo administrativo disciplinar contra Marlon Oliveira.
Comentários