Na manhã do último sábado (7), policiais da 79ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) prenderam uma quadrilha suspeita de cometer diversos furtos na cidade de Poções, no sudoeste da Bahia. Após receberem informações sobre os crimes e o deslocamento dos suspeitos em direção a Jequié, os militares iniciaram diligências e localizaram o veículo utilizado pelos indivíduos com o auxílio de imagens. Durante a abordagem, foram encontrados no interior do veículo diversos objetos, incluindo roupas etiquetadas de lojas e a quantia de R$ 3.172,00, que apresentavam evidências de serem produtos dos furtos. Além disso, o condutor do veículo tentou subornar os policiais em troca de sua liberação, mas foi imediatamente preso por corrupção ativa. Os envolvidos foram conduzidos ao Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP). O veículo utilizado pela quadrilha foi removido para o pátio da 79ª CIPM e será apresentado à Delegacia Territorial para continuidade das investigações.
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (27) a Operação "Não Seja um Laranja", que investiga uma quadrilha acusada de furtar contas bancárias da Caixa Econômica Federal, incluindo uma agência localizada em Itabuna, no sul da Bahia. Segundo as investigações, o grupo desviou cerca de R$ 480 mil de uma única conta. A operação cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, sendo 13 em Joinville (SC) e 1 em Uberlândia (MG), além de 18 medidas de bloqueio de contas bancárias, bens e veículos dos investigados. Os mandados foram autorizados pela Justiça Federal de Itabuna após representação feita pela PF em Ilhéus. De acordo com a PF, a quadrilha utilizava contas bancárias de terceiros – os chamados "laranjas" – para movimentar os valores desviados. O esquema envolvia fraudes financeiras sofisticadas, como redirecionamento de transferências bancárias e lavagem de dinheiro. A operação faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, uma iniciativa nacional que busca combater fraudes bancárias eletrônicas em parceria com instituições financeiras e entidades como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A Polícia Federal reforça que emprestar contas bancárias para práticas ilícitas é crime e contribui para o financiamento de organizações criminosas. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema e ampliar as medidas para recuperação dos valores desviados.
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