Na manhã desta terça-feira (10), policiais da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) participaram de uma palestra educativa no Colégio Municipal Democrático de Rio do Pires, voltada para alunos do ensino fundamental. A ação teve como objetivo conscientizar os estudantes sobre os riscos à saúde e as consequências jurídicas do uso de cigarros eletrônicos. A palestra foi conduzida pelo médico Dr. Paulo César e pelo Tenente PM Gotado, que abordaram de forma didática os impactos negativos do cigarro eletrônico, especialmente entre adolescentes. Os palestrantes destacaram que, apesar da aparência inofensiva e dos sabores atrativos, o uso desses dispositivos pode causar sérios danos à saúde e está sujeito a sanções legais. A atividade aconteceu no pátio da escola e reuniu alunos, professores e membros da comunidade escolar. A iniciativa faz parte de uma série de ações preventivas desenvolvidas pela Polícia Militar em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com foco na promoção da saúde e na prevenção ao uso de substâncias ilícitas entre jovens.
Moradores de Rio do Pires, sudoeste da Bahia, realizaram um protesto na última quarta-feira (4) contra o fechamento da única agência bancária do município, pertencente ao Bradesco. O encerramento das atividades está previsto para este mês de junho, período de maior movimentação econômica na cidade devido às festas de São João. A decisão faz parte de um plano nacional de reestruturação do banco, que inclui o fechamento de centenas de agências em todo o país, motivado pela digitalização dos serviços e pela busca por redução de custos operacionais. Com o fechamento, os moradores terão que se deslocar cerca de 50 km até Paramirim para acessar serviços bancários presenciais, como saques, transferências e pagamentos. A medida gerou forte resistência entre a população, especialmente entre idosos e moradores da zona rural, que têm dificuldade em acessar canais digitais e dependem do atendimento presencial. “Nem todo mundo aqui sabe mexer com aplicativo. Os aposentados, principalmente, ficam sem opção. Isso é um descaso”, afirmou Maria Aparecida Santos, comerciante do centro da cidade. O agricultor José Oliveira, morador da zona rural, também demonstrou preocupação: “Para a gente que não tem essas coisas (smartphone, internet) vai ficar mais difícil. Eu não sei mexer, nem ligação sei fazer. A gente que é da roça já tem dificuldade de vir à cidade, imagina ter que ir até Paramirim”, disse. O tema foi debatido em audiência pública na Câmara de Vereadores e também mobilizou o Sindicato dos Bancários da Bahia, que alerta para o impacto social da medida, principalmente para idosos e pessoas com mobilidade reduzida. O Procon-BA acompanha o caso e estuda medidas para tentar reverter a decisão, incluindo a possibilidade de acionar o Ministério Público estadual para garantir o acesso da população aos serviços bancários essenciais.
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