A Polícia Civil da Bahia intensificou, nesta quinta-feira (23), o combate ao crime organizado no município de Caetité, com a deflagração da primeira fase da Operação Sertão Limpo. Coordenada pela 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), sediada em Guanambi, em parceria com a Delegacia Territorial de Caetité, a ação resultou na prisão de cinco pessoas e na apreensão de drogas, armas e dinheiro. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em diferentes pontos da cidade. Durante as diligências, os policiais encontraram cerca de 50 gramas de maconha, 2 gramas de cocaína, uma arma de fogo, celulares, anotações do tráfico, documentos, um carro VW/Fox prata, uma motocicleta e R$ 6.434 em espécie. Entre os detidos, três foram autuados em flagrante e outros dois responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse irregular de arma de fogo e corrupção de menores. Uma adolescente com ligação aos suspeitos também foi conduzida para a adoção das medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Todo o material apreendido será encaminhado para perícia técnica e os presos permanecerão à disposição da Justiça. A operação contou com seis equipes policiais, totalizando 24 agentes e seis viaturas, e representou um avanço nas ações de desarticulação de grupos criminosos que atuavam na região. O coordenador regional, delegado Clécio Magalhães Chaves, destacou a importância da ofensiva no enfrentamento ao tráfico de drogas. “Esta fase da operação reforça nosso compromisso em reduzir o tráfico de drogas na região. A prisão de indivíduos e a apreensão de materiais estratégicos são passos importantes para fortalecer as investigações em curso”, afirmou o delegado. Novas fases da Operação Sertão Limpo estão previstas e devem aprofundar as investigações para identificar e prender outros envolvidos nas atividades criminosas em Caetité e municípios vizinhos.

O empresário Jailson Couto Ribeiro, conhecido como Jau da Lubrijau ou Jau Ribeiro, e ex-candidato a prefeito de Iaçu, na Chapada Diamantina, foi preso na manhã desta quinta-feira (16) durante a Operação Primus, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia. A operação investiga um esquema de adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro com atuação em diversos estados do país. Segundo o Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), cinco pessoas foram presas na Bahia, além de duas em São Paulo e no Rio de Janeiro. As ações ocorreram em nove cidades e contaram com o apoio de 170 policiais civis. Durante as diligências, foram apreendidas três pistolas, uma submetralhadora, carregadores, munições e dez veículos de luxo, além de equipamentos utilizados para adulterar combustíveis. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 6,5 bilhões em bens e valores vinculados ao grupo investigado. O principal articulador do esquema foi preso em um hotel na cidade de Lençóis, enquanto outros suspeitos foram detidos em Conceição de Feira e Feira de Santana. De acordo com a Polícia Civil, a Operação Primus tem como objetivo desarticular uma estrutura empresarial complexa que movimentava milhões de reais com a venda irregular de combustíveis e lavagem de dinheiro em larga escala.

A Polícia Civil da Bahia, por meio do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), deflagrou nesta quinta-feira (16) a Operação Primus, que resultou na prisão de sete pessoas e na apreensão de armas, veículos de luxo e equipamentos usados para adulterar combustíveis. O principal alvo do esquema, apontado como líder da organização criminosa, foi preso em um hotel na cidade de Lençóis, na Chapada Diamantina. Outros três mandados de prisão foram cumpridos em Conceição de Feira e Feira de Santana, além dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Durante as ações, foram apreendidas três pistolas, uma submetralhadora, carregadores, munições e cerca de dez veículos de alto padrão. A investigação também mira 200 postos de combustíveis suspeitos, e a Justiça determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 6,5 bilhões. As equipes da Polícia Civil atuaram simultaneamente em Feira de Santana, Conceição do Jacuípe, Alagoinhas, Morro do Chapéu, Itaberaba, Iaçu e Lençóis, além das operações interestaduais. Segundo o Draco-LD, o objetivo é desarticular uma liderança criminosa que opera no setor de combustíveis e atua com lavagem de dinheiro e fraudes estruturadas. A operação segue em andamento, e novos desdobramentos podem ocorrer nos próximos dias.

O parceiro de "Dona Maria", como é conhecida Jasiane Silva Teixeira, apontada como a maior traficante de drogas e armas da Bahia, foi preso no sábado (24) em Santo André, na Grande São Paulo. O homem, que não teve a identidade divulgada, tinha dois mandados de prisão em aberto e é suspeito de liderar uma facção criminosa com atuação em Vitória da Conquista, terceira maior cidade baiana, no sudoeste do estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), investigações apontam que o suspeito era responsável pelo envio de drogas e armas para o sudoeste baiano, além de determinar homicídios, roubos e promover lavagem de dinheiro. A prisão foi resultado de uma operação conjunta das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) da Bahia e de São Paulo, com apoio das polícias Militar e Civil. Outros integrantes da facção seguem sendo procurados pelas forças de segurança. Jasiane Teixeira, a "Dona Maria", foi presa em janeiro deste ano em São Paulo, onde morava, após quase quatro anos solta por decisão judicial. Ela é investigada por tráfico de drogas e armas, homicídio, lavagem de dinheiro, roubos, falsidade ideológica e corrupção de menores em cidades do sudoeste baiano, como Vitória da Conquista e Jequié. "Dona Maria" ficou conhecida nacionalmente após integrar o "Baralho do Crime" da SSP-BA. Após sua prisão, a Justiça da Bahia determinou sua transferência para um presídio baiano e a manutenção da prisão preventiva.

O homem apontado como principal líder de uma facção criminosa com atuação em Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, foi preso na tarde desta sexta-feira (23) em Vitória, capital do Espírito Santo. Conhecido como "Lampião", Charles Ferreira da Silva era um dos criminosos mais procurados do estado e tinha mandado de prisão em aberto por crimes como tortura, assassinato de rivais em julgamentos clandestinos conhecidos como "Tribunal do Crime", ocultação de cadáver, tráfico de armas, lavagem de dinheiro, roubo e corrupção de menores. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o suspeito utilizava documentos falsos para dificultar sua localização e escapar de abordagens policiais. Ele foi encontrado após dois meses de investigações e ações de inteligência envolvendo as Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO) da Bahia e do Espírito Santo, além da Polícia Militar (92ª CIPM) e da Polícia Civil. As investigações apontam que "Lampião" comandava execuções e torturas de rivais, filmando as ações e divulgando nas redes sociais para reforçar o domínio da facção. A prisão representa um golpe importante contra o crime organizado na região. As forças policiais seguem com operações para desarticular todo o grupo criminoso. Informações sobre outros integrantes da facção podem ser repassadas anonimamente pelo Disque Denúncia 181. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas.