A Justiça de Goiás determinou, em decisão liminar, que a empresa Wepink, fundada pela influenciadora Virginia Fonseca, está proibida de realizar novas lives comerciais até comprovar que possui produtos disponíveis em estoque. A decisão, expedida pela juíza Tatianne Marcella, atendeu a um pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga irregularidades nas práticas de venda da marca. Em caso de descumprimento, foi fixada multa de R$ 100 mil por ocorrência. De acordo com a determinação judicial, a empresa deve apresentar documentação que comprove estoque suficiente para atender às demandas dos consumidores antes de retomar as transmissões ao vivo de vendas ou publicidade. A magistrada também determinou que a Wepink crie, no prazo de 30 dias, um canal de atendimento humano, acessível por telefone ou outros meios, com resposta inicial obrigatória em até 24 horas. Além disso, a empresa deverá divulgar em suas redes sociais e site oficial informações claras sobre direitos do consumidor, trocas, reembolsos e cancelamentos. O descumprimento dessas medidas implicará multa adicional de R$ 1 mil por caso. Segundo o Ministério Público, a Wepink vinha comercializando cosméticos por meio de lives nas redes sociais, mas acumulou mais de 90 mil reclamações no site Reclame Aqui em 2024, além de 340 denúncias formais registradas no Procon Goiás entre 2024 e 2025. O órgão também sustenta que os sócios da empresa teriam admitido publicamente a venda de produtos sem estoque, o que pode configurar publicidade enganosa e má-fé comercial. Até o momento, Virginia Fonseca e a Wepink não se manifestaram oficialmente sobre a decisão judicial.
Um servidor público suspeito de comercializar atestados médicos de forma ilegal na UPA Flamboyant, em Goiás, foi preso em flagrante, nessa quinta-feira (14), por meio da 7ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia. O Centro de Comando Operacional (CCO) recebeu uma denúncia anônima no dia 8 de agosto, informando que um funcionário administrativo da unidade estaria vendendo atestados médicos no local de trabalho. A partir daí iniciaram as investigações. De acordo com a denúncia, o investigado entregaria dois atestados em um supermercado, em Aparecida de Goiânia. O funcionário foi visto saindo da unidade às 10h58 e se dirigindo ao local. Ao perceber a presença policial, mudou de rota, mas foi flagrado cortando e descartando atestados nas proximidades da UPA. Durante uma busca no armário do servidor, a polícia localizou um bloco de atestados médicos em branco, além de carimbos utilizados pertenciam a dois médicos que negaram ter emitido ou autorizado o uso de seus dados. Autuado pelo crime de falsidade ideológica, o funcionário da UPA foi conduzido à sede da 7ª Delegacia de Polícia para os procedimentos cabíveis.
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