O número de mortes por influenza na Bahia cresceu quatro vezes em um ano, aponta o Departamento de Informação e Informática do SUS (DataSUS). Crianças menores de cinco anos, idosos e pessoas com doenças crônicas concentram as complicações mais graves. A Secretaria de Saúde do estado relaciona o avanço dos óbitos à baixa cobertura vacinal e chama atenção para o risco de síndrome respiratória aguda grave nesses grupos. A Bahia recebeu pouco mais de cinco milhões de doses contra a gripe e repassou todo o lote aos 417 municípios. Mesmo assim, apenas 2,7 milhões foram aplicadas, o que equivale a 39,49% de cobertura. Entre gestantes, crianças e idosos, o estado ocupa o sexto lugar do país em número absoluto de aplicações, mas continua distante das metas de proteção. Desde maio, o Ministério da Saúde liberou a vacina para toda a população a partir de seis meses de idade. Qualquer morador pode procurar a unidade básica mais próxima e receber a dose contra a influenza. A Secretaria reforça que imunização é a principal forma de evitar hospitalizações e mortes, sobretudo nos extremos de idade e entre portadores de doenças crônicas.
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