A Polícia Civil cumpriu na manhã da segunda-feira (24) um mandado de prisão preventiva contra Edvan Bispo da Silva, de 22 anos, investigado por tentativa de homicídio contra Alenildo Rodrigues Nogueira no município de Carinhanha. A ordem foi expedida pelo Juízo da Comarca local e integra o inquérito que apura o crime. Segundo o boletim de ocorrência, o mandado foi cumprido por volta das 10h na Delegacia Territorial de Carinhanha, onde o suspeito se encontrava no momento da diligência. A medida representa mais uma etapa do avanço das investigações sobre a participação do jovem no caso, cujo processo segue em tramitação na Justiça. Após a detenção, Edvan foi levado para realizar o exame de corpo de delito, procedimento obrigatório antes do encaminhamento ao sistema prisional. O relatório policial indica que todas as etapas legais foram seguidas e que não houve registro de resistência ou ocorrências adicionais durante a ação. O suspeito permanece custodiado e está à disposição da Justiça, que seguirá com os trâmites processuais, incluindo eventuais oitivas, perícias complementares e demais providências necessárias para o andamento do inquérito.
A Polícia Civil da Bahia concluiu, na quarta-feira (19), o inquérito que investigou crimes de violência psicológica, difamação e ameaça contra uma estudante de 19 anos em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. A apuração foi conduzida pela 1ª Delegacia Territorial do município. Os fatos ocorreram em outubro, durante e após uma excursão de um cursinho pré-vestibular do bairro Candeias, organizada para participação em um campeonato de futsal. De acordo com o relatório policial, as agressões aconteceram em um grupo de WhatsApp, onde a vítima recebeu mensagens com conteúdo depreciativo e humilhante, principalmente relacionadas à sua estatura física. A investigação identificou seis jovens, com idades entre 18 e 20 anos, como responsáveis pelas mensagens. Entre os conteúdos analisados estavam expressões de caráter ofensivo e discriminatório, direcionadas a expor a vítima de forma vexatória. Os envolvidos foram interrogados e admitiram participação nas ofensas, declarando arrependimento. Após a conclusão do inquérito, o material foi encaminhado à Justiça para adoção das medidas cabíveis.
A Polícia Civil concluiu mais um inquérito envolvendo a cirurgiã-dentista investigada por realizar procedimentos estéticos irregulares em Vitória da Conquista. O quarto indiciamento foi formalizado na sexta-feira, 31, pela 1ª Delegacia Territorial, que apura os casos desde 2024. Segundo o novo laudo pericial, a vítima atendida em 2 de abril de 2025 apresentou cicatrizes cirúrgicas no queixo, com corte de 1 centímetro, além de marcas de 3,5 e 4 centímetros em regiões periauriculares direita e esquerda. As lesões foram classificadas como de natureza grave, com deformidade permanente. O atendimento teria ocorrido na mesma clínica citada nos inquéritos anteriores. A Polícia Civil informou que a dentista já havia sido indiciada pelos mesmos crimes em três procedimentos anteriores, envolvendo seis vítimas submetidas a intervenções fora do limite da atuação odontológica. A prática é proibida pela Resolução CFO nº 230/2020, que veda a realização de cirurgias estéticas invasivas por profissionais de odontologia. De acordo com a corporação, o caso foi novamente enquadrado como lesão corporal grave e exercício ilegal da medicina. O relatório já foi encaminhado ao Ministério Público, que ofereceu denúncia nos processos referentes às seis vítimas anteriores. A investigada segue com suspensão cautelar do exercício profissional determinada pelo Conselho Regional de Odontologia da Bahia.
A Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, concluiu um novo inquérito e indiciou, pela terceira vez, uma cirurgiã-dentista investigada por realizar procedimentos estéticos irregulares na cidade. O indiciamento foi formalizado na última sexta-feira (31) pelos crimes de lesão corporal grave, com deformidade permanente, e exercício ilegal da medicina. De acordo com as investigações, o caso mais recente envolve uma vítima que passou por um procedimento em 24 de agosto de 2024. O laudo pericial apontou uma ferida cortante cicatrizada de 3,5 centímetros na região submentoniana, área abaixo do queixo. As apurações indicam que o atendimento foi feito em ambiente sem estrutura adequada e fora dos limites da atuação odontológica. A profissional já havia sido indiciada anteriormente nos dias 12 de setembro e 22 de outubro de 2025 pelos mesmos crimes, em investigações referentes a cinco outras vítimas submetidas a intervenções estéticas irregulares realizadas na mesma clínica. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as medidas cabíveis. O Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA) mantém a suspensão cautelar do exercício profissional da investigada e segue com processo ético-disciplinar em andamento.
A Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, concluiu um novo inquérito e indiciou, nesta quarta-feira (22), uma cirurgiã-dentista pelos crimes de lesão corporal grave, com deformidade permanente, e exercício ilegal da medicina. O caso envolve uma quinta vítima, que passou por um procedimento estético irregular em 12 de dezembro de 2024, na mesma época em que ocorreram os atendimentos anteriores. De acordo com o laudo pericial, a paciente apresentou cicatrizes incisivas e formação de queloides em torno dos lóbulos das orelhas e na região submentoniana, com lesões de aproximadamente 4 centímetros. A apuração identificou que os procedimentos eram realizados em ambiente clínico sem estrutura hospitalar, com finalidade lucrativa, ausência de registros médicos e descumprimento das normas éticas da profissão. A mesma profissional já havia sido indiciada em 12 de setembro de 2025, também pela 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, pelos mesmos crimes cometidos contra quatro outras vítimas, submetidas a intervenções estéticas irregulares entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025. As investigações apontaram que a dentista realizava procedimentos exclusivos da medicina, como lifting facial e platismoplastia, e divulgava os serviços nas redes sociais como se fossem tratamentos seguros e autorizados. O novo relatório foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, e a investigada responderá novamente pelos delitos. O Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA) manteve a suspensão cautelar do exercício profissional e instaurou processo ético-disciplinar para apurar a conduta da cirurgiã-dentista.
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