O volume de água da Barragem Luiz Vieira, em Rio de Contas, no sudoeste da Bahia, permanece em situação crítica. De acordo com o monitoramento desta quarta-feira (22), o reservatório acumula 22.330.856 metros cúbicos, o que corresponde a 22,48% da capacidade total. A medição, divulgada por órgãos que acompanham o nível do açude, indica estabilidade em relação ao boletim anterior, mas ainda dentro da faixa de atenção para o abastecimento das cidades de Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio e comunidades da Bacia do Rio Brumado. Segundo o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), quando o volume atinge 7,46%, o uso da água passa a ser restrito, priorizando o abastecimento humano e a dessedentação animal. O assoreamento continua sendo um dos principais fatores que reduzem a capacidade de armazenamento e comprometem o volume útil da barragem. As previsões meteorológicas indicam que o período chuvoso deve se iniciar no começo de novembro, com precipitações acima da média esperada até dezembro, o que pode favorecer a recarga gradual do reservatório. Enquanto as chuvas não chegam, autoridades locais reforçam o alerta para o uso racional da água e a adoção de medidas de economia, especialmente em áreas rurais e agrícolas.

Uma sucuri de aproximadamente 4,8 metros foi capturada na manhã do último sábado (8) em Euclides da Cunha, no norte da Bahia. A operação foi realizada pela equipe "Anjos do Cumbe", grupo formado por bombeiros civis voluntários, com apoio da Guarda Municipal, agentes de trânsito e do especialista em serpentes conhecido como "Zé da Cobra". Segundo informações do grupo Anjos do Cumbe, o animal foi localizado próximo a uma rede de esgoto. A captura ocorreu após quase um ano de monitoramento dos deslocamentos da cobra, com auxílio de drones para garantir segurança ao animal e aos profissionais envolvidos. Para conter a serpente, que mede cerca de 4,8 metros e pesa aproximadamente 60 kg, foram necessárias sete pessoas. Após ser capturada, a sucuri foi levada para a base do grupo voluntário e será entregue ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), responsável por devolvê-la ao habitat natural.