Um jovem identificado como Pablo Willian dos Santos Chaves, de 19 anos, foi baleado na madrugada deste sábado (24), por volta das 5h, no bairro São Félix, em Brumado, no sudoeste da Bahia. Segundo informações do 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a vítima estava em um bar na Rua Princesa Isabel quando foi surpreendida por um homem armado. Testemunhas relataram que o suspeito, descrito como de estatura baixa, branco e conduzindo um carro preto, abordou Pablo no estabelecimento, arrastou o jovem até a Rua 1º de Maio e efetuou um disparo contra ele. Após o ataque, o agressor fugiu do local e não foi localizado até o momento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros socorros à vítima, que foi encaminhada em estado grave para o Hospital Municipal de Brumado. Segundo boletim médico, Pablo está entubado na Sala Vermelha e aguarda transferência para uma unidade hospitalar de maior complexidade. A Polícia Militar intensificou as rondas na cidade em busca do autor do crime. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias da tentativa de homicídio. Até o momento, não há informações sobre a motivação do ataque e ninguém foi preso.
O advogado baiano João Neto, acusado de agredir a namorada, criticou publicamente a suspensão temporária de seu registro profissional pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em vídeo publicado nas redes sociais, João Neto aparece em um imóvel de alto padrão e confirma a suspensão de sua carteira da OAB, afirmando que a medida seria motivada por preconceito racial. “Esse negro aqui vai continuar vivendo bem, comprando o que quiser. Não vão me impedir. Só posso atribuir isso ao racismo”, declarou. Na legenda da publicação, o advogado questionou o posicionamento da OAB: “Por que a OAB protege alguns em casos graves como tráfico ou corrupção, mas não se posiciona quando se trata de um advogado negro, filho da periferia? Dois pesos, duas medidas?” A suspensão, válida por 90 dias, foi determinada após a conclusão de um processo ético-disciplinar e entrou em vigor no mesmo dia em que Neto foi liberado do presídio Baldomero Cavalcante, em Maceió (AL), onde ficou preso por 29 dias sob suspeita de agredir a namorada. A decisão foi aprovada de forma unânime pela Turma Especializada da OAB e publicada no Diário Eletrônico da instituição em 9 de maio, passando a valer oficialmente em 13 de maio. Segundo a OAB, a suspensão não está relacionada diretamente à acusação de agressão, mas sim ao comportamento de João Neto em redes sociais e entrevistas, considerado incompatível com a ética profissional exigida pela entidade. O processo disciplinar que resultou na punição é anterior à prisão do advogado. Até o momento, a OAB não comentou as declarações do advogado. João Neto segue ativo nas redes sociais e afirma que continuará suas atividades, mesmo com a penalidade em vigor.
Integrantes da facção criminosa Comando Vermelho impuseram novas restrições à entrada de motoristas de aplicativos nas localidades de São Mateus e Tomazinho, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. A determinação foi divulgada por meio de pichações nas ruas, alertando sobre possíveis fuzilamentos de veículos e agressões a motoristas e passageiros que descumprirem a ordem. Segundo a coluna Na Mira, do portal Metrópoles, a proibição busca garantir o controle exclusivo do transporte alternativo na região, explorado pelos próprios criminosos. Entre sábado (15) e domingo (16), um motoqueiro foi agredido após deixar um passageiro em uma das áreas controladas pela facção. Essa prática não é inédita no Rio de Janeiro. Em fevereiro, o Comando Vermelho já havia restringido a circulação de motoristas de aplicativos no bairro Gardênia Azul, na Zona Oeste da cidade. As ameaças também incluíram pichações e relatos de violência contra quem desobedecesse às ordens. Em resposta às ameaças, a Polícia Militar do Rio informou que firmou uma parceria com empresas de transporte por aplicativo para implementar um botão de emergência nos aplicativos. O recurso permite que motoristas acionem rapidamente o serviço 190 ao se sentirem em risco. Além disso, a PM destacou que realiza fiscalizações constantes nas áreas afetadas. A situação reflete o crescente domínio territorial do Comando Vermelho em comunidades da Baixada Fluminense e outras regiões do estado, onde impõe restrições e explora atividades ilegais. A Polícia Militar segue monitorando os casos para combater ações criminosas.
A mulher suspeita de ter matado e decapitado o filho de seis anos em João Pessoa, na Paraíba, morreu na madrugada desta quinta-feira (17). Maria Rosália Gonçalves Mendes, 26 anos, estava internada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa havia um mês e teve uma infecção generalizada. Ela foi atingida por 14 tiros depois de, segundo a polícia, tentar atacar os policiais que chegaram à casa após matar o filho, Miguel Ryan, no dia 20 de setembro. Segundo a Polícia Militar da Paraíba, os vizinhos pediram socorro por volta das 4h, ao escutarem os gritos da criança. Quando os agentes chegaram, a mulher estava sentada em uma cadeira com a cabeça da criança no colo. Segundo os policiais, ela tentou atacá-los com uma faca, mas foi contida pelos agentes, que atiraram. ‘A acusada estava com duas facas e partiu para cima dos policiais, que precisaram atirar’, disse um dos policiais. ‘Foi constatado extrema violência, a criança estava completamente decapitada e apresentava duas lesões na região do coração. Tinha um gato agonizando no outro quarto e vídeos de rituais satânicos de decapitação na casa’, disse um dos peritos que estiveram na casa. Muito emocionado, ele não segurou o choro e precisou abandonar a entrevista. O crime aconteceu em um apartamento no bairro de Mangabeira 4. O corpo do menino foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), enquanto a mãe foi levada para o hospital em estado grave.
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