O Ministério da Saúde confirmou oito casos da nova variante da Covid-19, a XFG, no Brasil, seis no Ceará e dois em São Paulo. Segundo a pasta, não há registro de óbitos ou agravamento do quadro clínico entre os pacientes diagnosticados até o momento. O monitoramento genômico é realizado de forma contínua e a vacinação segue sendo a principal medida de prevenção contra casos graves e mortes. A XFG foi identificada pela primeira vez no mundo em janeiro deste ano e já circula em pelo menos 39 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A variante é resultado de uma recombinação genética entre duas linhagens anteriores do coronavírus, LF.7 e LP.8.1.2, ambas descendentes da Ômicron, e está classificada como “sob monitoramento”, a categoria de menor risco entre as variantes acompanhadas globalmente. Até o momento, não há evidências de que a XFG provoque quadros mais graves da doença. Os sintomas relatados são semelhantes aos das demais variantes em circulação, como dor de garganta, rouquidão, tosse seca, febre e fadiga. Especialistas afirmam que o aumento no número de mutações merece atenção, mas reforçam que o risco global para a saúde pública é considerado baixo. O Ministério da Saúde orienta que a população mantenha o esquema vacinal atualizado, especialmente pessoas dos grupos de risco, como idosos, gestantes e imunossuprimidos. As vacinas atualmente disponíveis seguem eficazes na prevenção de formas graves da doença.
Comentários