O Tribunal do Júri da comarca de Macarani, no sudoeste da Bahia, condenou Max Willian Alves Batista dos Santos a 14 anos de prisão em regime inicialmente fechado pelo homicídio qualificado de Robson Ferreira Silva. O crime, ocorrido na madrugada de 20 de outubro de 2019, durante uma festa no Parque de Exposições de Macarani, foi atribuído a uma disputa entre facções criminosas que atuam na cidade. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), representado pelo promotor de Justiça Mateus de Souza Alves Cavalcanti, a vítima foi surpreendida por um disparo de arma de fogo à queima-roupa e morreu no local, sem chance de defesa. Investigações apontaram que Robson Ferreira Silva era ligado a uma facção rival à de Max Willian, o que teria motivado o homicídio. A denúncia detalha que, antes do crime, o réu gravou um vídeo ao lado de dois comparsas, afirmando que iriam cometer um assassinato. O celular utilizado na gravação foi entregue a um adolescente, que ajudou a distrair a vítima, facilitando a execução. Max Willian fugiu do local logo após o disparo. O crime aconteceu apenas quatro dias depois de o réu ter obtido livramento condicional. O júri reconheceu que o homicídio foi praticado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A decisão foi considerada um avanço no combate aos crimes violentos ligados ao tráfico de drogas na região.
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