Associação de Baianas repudia 'acarajé do amor' e defende tradição

A Associação de Baianas de Acarajé (Abam) emitiu uma nota de repúdio nesta sexta-feira (1º) contra adaptações na receita tradicional do acarajé, comercializadas como “acarajé do amor” em Aracaju (SE) e Maceió (AL). Nesses municípios, o bolinho passou a ser servido com morango e doce, numa referência ao “morango do amor”. Segundo a Abam, o acarajé deve ser acompanhado pelos ingredientes típicos: caruru, vatapá, camarão e salada vinagrete. A entidade reiterou o valor histórico e cultural do quitute, considerado patrimônio imaterial, e declarou que não aceita modificações na receita original ou em seu modo de preparo. Em nota, a associação classificou as alterações como “sem propósito” e enfatizou o compromisso das baianas com a preservação da tradição. “Somos empreendedoras ancestrais e focadas na tradição deixada por nossos antepassados, sem surfar nas influências contemporâneas sem propósito”, afirmou o texto.