O jovem Rafael Sousa Silva, de 14 anos, estudante do Colégio Estadual de Tempo Integral João Vilas Boas, em Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia, recebeu uma medalha concedida pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) por sua participação no projeto Caça Asteroides MCTI. A entrega do prêmio ocorreu na quarta-feira (22), durante a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília (DF). O programa, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC), incentiva estudantes a identificar e catalogar corpos celestes próximos da Terra, estimulando o interesse pela Astronomia e pelas Ciências Espaciais. Durante a iniciativa, os participantes analisam imagens reais captadas por telescópios, em busca de objetos em movimento que possam ser classificados como asteroides preliminares. Rafael foi o único representante baiano na Equipe Marcelinho Ensina, liderada pelo estudante Marcelo Gomes Viana Lopes, de apenas 9 anos, e composta por jovens do Ceará e Rio de Janeiro. O grupo identificou 11 asteroides preliminares, resultado que garantiu o reconhecimento da NASA. “Ser um cientista-cidadão é uma honra e uma oportunidade de auxiliar a NASA na detecção de possíveis ameaças vindas do espaço”, afirmou Rafael, emocionado com a conquista. O estudante, que cursa a 1ª série do Ensino Médio, destacou que o prêmio simboliza sua paixão pela Astronomia e pela ciência. “Sempre gostei muito dessa área e dizia que queria ser professor para compartilhar esse conhecimento. A Astronomia é o rumo que quero seguir profissionalmente. Este prêmio é um reconhecimento que nunca imaginei alcançar”, celebrou. Orgulhoso, o professor Cleriston Gama destacou nas redes sociais: “Excelente aluno. É uma honra ser seu professor. Parabéns, Rafa!”. A mãe do estudante, Patrícia Moraes, acompanhou o filho na viagem a Brasília e não escondeu a emoção. “É muito gratificante. Ele sempre foi dedicado aos estudos, gosta de ler, desenhar, tocar teclado e violão. Sempre foi curioso e apaixonado por aprender”, contou. O feito do jovem reforça o potencial dos estudantes da rede estadual da Bahia e o papel transformador da educação científica na formação de novos talentos.
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