A Vigilância Sanitária e Ambiental (Visa) de Vitória da Conquista intensificou ações no 1º semestre de 2025 para reduzir riscos à saúde em produtos, serviços e ambientes. No período, foram mais de 4.100 atendimentos presenciais e 3.405 documentos emitidos entre autos, relatórios, licenças e notificações. As equipes registraram 303 notificações por irregularidades e 19 interdições de estabelecimentos ou serviços por descumprimento das normas sanitárias. Ao todo, 550 kg de alimentos vencidos, adulterados ou estragados foram apreendidos e inutilizados. Também houve a apreensão de mais de 600 caixas de medicamentos de controle especial por falta de comprovação de origem, acondicionamento inadequado e descumprimento de normas. Outros 120 kg de medicamentos, cosméticos, materiais cirúrgicos e próteses dentárias vencidos foram retirados de circulação. Para garantir a qualidade da água, foram feitas 309 coletas para análise de potabilidade e inspeções em 31 caminhões-pipa. A Visa realizou ainda 7 coletas de cianotoxinas e 2 de agrotóxicos. No atendimento ao público, 52 denúncias da população foram apuradas e 33 ações de Fiscalização Protetiva Integrada (FPI) foram executadas em parceria com outras entidades. Segundo a coordenação, a melhora no fluxo de atendimento é atribuída à qualificação da equipe e à instalação em espaço mais adequado desde 2024, próximo a órgãos que também emitem alvarás. A Visa é responsável por monitorar riscos ambientais que afetam a saúde, como qualidade da água, do ar e do solo, prevenir doenças relacionadas ao ambiente, fiscalizar o cumprimento das normas sanitárias e ambientais, aplicar penalidades em caso de infrações e conceder licenças para estabelecimentos que manipulam alimentos, medicamentos e outros produtos.

A Coordenação de Vigilância Sanitária interditou, na quarta-feira (13), uma casa de carnes sem identificação na Avenida Presidente Vargas, em Vitória da Conquista. O local operava sem alvará sanitário, sem licença de funcionamento e sem fornecer água potável aos funcionários. Segundo a Vigilância, o proprietário já havia sido notificado e recebeu prazo para corrigir as falhas, mas não apresentou comprovação de regularização. Diante da reincidência, fiscais lavraram auto de interdição com base na Lei 14.878/2025, acompanhados por agentes de Posturas da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesep) e pela Guarda Municipal. Os produtos à venda foram colocados em um freezer, lacrado pelos fiscais, e as portas do estabelecimento receberam o selo de interdição. A falta de água potável eleva o risco de doenças transmitidas por alimentos, como diarreias e infecções bacterianas, destacou a equipe técnica. “Vamos continuar eliminando riscos à saúde da população e mitigar todas as irregularidades que encontrarmos”, afirmou o coordenador municipal da Vigilância Sanitária, Maico Mares.